A pandemia da COVID-19 impactou a vida de todos de diversas maneiras, e a vida profissional, claro, foi uma delas. O aumento de serviços de entrega, drive-thru, trabalho remoto e compras online fez com que muitas empresas tivessem que mudar drasticamente a forma de trabalhar em um curto período de tempo. Com a normalização da situação e o mercado pós-pandemia, é possível já notar que muitos dos hábitos que foram adotados durante o período da pandemia, vieram para ficar. No artigo de hoje vamos abordar algumas dessas tendências.
Trabalho remoto
Home office foi a palavra de lei e o tópico mais abordado quando o assunto foi trabalho na pandemia. Para muitas empresas, foi o que conseguiu manter o negócio vivo em meio a tantas restrições sanitárias. Os modelos de trabalho remoto começaram a se alterar conforme a situação melhorava, mas para muitos, é algo que não há retorno.
Muitos trabalhadores não querem mais retornar ao trabalho presencial. Gigantes da tecnologia como Google, Meta, Apple e Microsoft estão perdendo talentos por tentar encontrar formas de trazer esses colaboradores de volta para os escritórios. E isso não tem se resumido apenas ao ramo da tecnologia. Mesmo as empresas que estão querendo iniciar a contratação de novos funcionários têm encarado esse problema, os candidatos ao descobrirem que o trabalho funciona no modelo presencial, desistem da vaga.
Mercado pós-pandemia mais concorrido
Outro impacto que o trabalho remoto trouxe é a maior concorrência no mercado de trabalho. Com a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar do mundo, os candidatos podem buscar empresas que não estão geograficamente próximas, podendo inclusive trabalhar em outros países. Isso aumenta drasticamente a concorrência na contratação de talentos.
Organizações mais humanas
Com o aumento da quantidade de empresas que o trabalhador pode atuar, isso fez com que ele ficasse cada vez mais seletivo em qual empresa ele deseja estar. A taxa de pedidos de demissão aumentou consideravelmente nos últimos meses, principalmente dos trabalhadores mais jovens. E se engana quem pensa que o salário foi o maior motivador dos desligamentos. A não adequação à cultura da empresa e ao modo de atuar sai bem na frente nos motivos que fazem com que os funcionários busquem outros empregos. O salário nesses casos só era razão, quando o valor pago não era compatível com as atividades atribuídas ao colaborador.
Durante a pandemia, enquanto algumas empresas reconheceram a crise e se preocuparam com o bem-estar dos seus funcionários, outras forçaram os colaboradores a trabalhar em maior ritmo e mais do que o normal, isso fez com que após a crise mais aguda da pandemia, os funcionários saíssem em busca de melhores condições de trabalho.
Habilidades do mercado pós-pandemia
Os critérios que têm levado a contratação de colaboradores também tem mudado com a pandemia. Quando o assunto é hard skills, habilidades como falar outros idiomas, utilização de ferramentas para o trabalho remoto e análise de dados estão sendo cada vez mais cobrados. Já nas soft skills, habilidades como gestão remota de equipes, solução de problemas, pensamento crítico e criatividade têm ganhado espaço. Isso demonstra que as empresas estão cada vez mais atentas às mudanças que o trabalho remoto exige das equipes, como agilidade nos processos e autonomia nas atividades.
Lifelong Learning
O lifelong learning é o conceito de que o aprendizado não tem fim. Profissionais e empresas que querem continuar avançando precisam estar sempre dispostos a aprender algo novo e acompanhar as mudanças que o mercado coloca à sua frente.
Isso parte da premissa que aquilo que você aprendeu agora, daqui a um ano pode estar obsoleto. Por isso cada vez mais a busca por cursos de upskilling (aprimoramento) e reskilling (requalificação), tanto por parte dos trabalhadores que querem um novo emprego ou crescimento profissional, quanto por parte das empresas que desejam reter e aprimorar os seus talentos.
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