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Aplicando a boa prática na empresa familiar

Para muitos empreendedores proprietários de uma empresa familiar, o seu negócio é mais que uma empresa, é uma extensão de sua família. E isso precisa ser refletido na forma de gestão da organização, que deve ser tratada com profissionalismo e maestria. Aqui em nosso site já comentamos sobre empresas familiares e os principais problemas enfrentados por esse tipo de negócio. No artigo de hoje, iremos dar continuidade ao assunto, abordando como uma boa prática na gestão de empresas familiares pode fazer com que ela supere as principais barreiras enfrentadas e possa continuar evoluindo e expandindo, como uma boa família. Então se ainda não leu o artigo anterior, clique aqui para ler e entender mais sobre o assunto e dar continuidade ao tema de hoje.

A solução está na boa prática

Continuando o assunto sobre os núcleos de papéis que existem em uma empresa familiar (Família, Sociedade e Empresa), da mesma forma que a confusão desses papéis é um problema que pode agir como uma bola de neve, tratá-lo e possuir uma boa prática na divisão desses papéis é a solução para os vários problemas aqui citados.

Isso significa que o primeiro passo para uma boa prática para a governança em uma empresa familiar é dividir os papéis que cada membro possui, Isso significa que  aquele sobrinho que é funcionário, ou irmão que é sócio dentro da empresa precisam ter seus papéis nos diferentes núcleos separados e suas responsabilidades objetivadas. Apenas com a separação das dinâmicas e relações dentro da empresa é possível diagnosticar mais detalhadamente os problemas específicos que estão ocorrendo para executar a correção necessária.

Após a separação dos papéis e dos problemas existentes identificados, algumas atitudes devem ser tomadas de forma pontual em cada núcleo de forma a corrigir os principais problemas e se obter um desenvolvimento da empresa como um todo:

No núcleo familiar

  • Investir na capacitação e educação e autoconhecimento dos herdeiros, para que eles descubram sua vocação e possam se profissionalizar. Mostrando sempre outras opções de carreiras para aqueles que não possuem interesse em ingressar na empresa. 
  • Colocar os filhos para trabalhar em outras empresas por pelo menos um ano, de forma que eles aprendam como funciona o ambiente de trabalho fora do ambiente familiar e aprendam a obedecer antes de aprender a mandar.
  • Crie uma cultura de meritocracia dentro da sua empresa, avaliando e contratando os funcionários (sejam eles membros da família ou não) de acordo com competências e resultados.
  • Reúna a família com regularidade para avaliar e debater a situação presente e futura da empresa, compartilhando experiências e preservando sempre os interesses empresariais.
  • Dedique-se a viver a família fora do ambiente empresarial, possua horas de lazer, integração e bom relacionamento familiar.

No núcleo de Sociedade

  • Quem manda na empresa não são os sócios, e sim o Sócio Administrador ou Diretor Geral, Presidente, CEO.
  • Implementação do conselho de sócios, onde ocorre a prestação de contas e discussão estratégica entre a administração e os sócios.
  • Defina metas gerais para o Diretor Geral com critérios objetivos.
  • Defina a formação de sucessores como tema prioritário no conselho de sócios.
  • Estabeleça critérios para distribuição de fundos e criação de um fundo de reserva e fundo de reinvestimento no negócio.

No núcleo empresarial

  • Separar contas pessoais de contas empresariais.
  • Cerque-se de pessoas competentes e afaste-se de pessoas incompetentes, independentemente de serem “pessoas de confiança”.
  • Foque sempre nos resultados, com uma cultura de geração de caixa. Empresa sem caixa é como corpo sem sangue.
  • Estabeleça um sistema de avaliação coerente e de acordo com a cultura da sua organização, com foco em feedback e resultados.
  • Lidere sua empresa dando exemplo, traga aquilo que você quer na sua empresa, e apresente no seu comportamento e seus hábitos.

Em todos os núcleos

É preciso manter a consistência, disciplina, determinação e força de vontade em todas as medidas tomadas. Os resultados podem não vir de forma imediata ou fácil dentro do ambiente da empresa, mas nenhuma das atitudes aqui citadas trarão o efeito esperado se não possuírem essas características atreladas a ela.
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